De tudo que eu li sobre o Uroboro, duas histórias foram as que mais me comoveram.
" ...a doce Lily quedava-se imóvel, olhando fixamente o cadáver sem alma(...) No seu mudo desespero, não procurou ajuda, porque não conhecia nenhuma ajuda. A serpente ia se aproximando cada vez mais(...) Com o seu corpo flexível descreveu um círculo largo a volta do corpo e abocanhou com os dentes a ponta da cauda, e ali permaneceu imóvel."
Numa citação de outra citação, de um outro que citava, dizia que isto foi citado em uma obra de Goethe, datada de 1795.
"Desde que Vulcano acendeu a roda mercurial da angústia, na qual a alma se tinha imaginado, "o seu sentido só subsiste de acordo com a multiplicidade das coisas naturais". Ela está inteiramente submetida ao jogo mutável das paixões.
A alma iluminada aconselha a pobre alma a destruir as larvas da serpente mosntruosa que tem em si, e a encaminhar-se para Cristo, o espírito do amor, que, feito carne, quebrou as portas do Inferno e voltou a abrir o caminho do Paraíso."
( J. Böhme, Theosophische Werke, 1682, citado em Alquimia e Misticismo, por Alexander Roob.)
Quando comecei a me encantar por estas formas, repeti de todos os modos que consegui. Só uma coisa me resta dizer a respeito:
"De tanto ele querer andar na minha frente, acabou ficando prá trás."
E agora posso entender como isso pode acontecer.
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